quinta-feira, 30 de outubro de 2014

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELA FESTA DE SANTA EDWIGES PRESIDIDA POR DOM PAULO CÉSAR COSTA E CONCELEBRADA PELO PADRE GIVANIDO LUIZ ANDRADE

VIVER SOB O TÍTULO DE CRISTÃO NÃO É UM CAMINHO MÁGICO PARA A SALVAÇÃO. ELE É DOM, FRUTO DO ENCONTRO ENTRE A DISPOSIÇÃO HUMANA DE PASSAR PELA PORTA ESTREITA E O INFINITO AMOR DE DEUS

 Lucas 13,22-30 - Naquele tempo, Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. Alguém lhe perguntou: Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam? Jesus respondeu: Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão.
Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta! Ele responderá: Não sei de onde sois. Então começareis a dizer: Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças! Ele, porém, responderá: Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!
Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”. 
“As exigências do Reino apresentadas por Jesus levou os discípulos a se perguntarem pelo número dos que seriam salvos. Imaginavam serem poucas as pessoas predispostas e fiéis ao projeto apregoado pelo Mestre. 
A dinâmica do Reino, como Jesus a entendia, rompia com os esquemas mundanos e só podia ser vivida por quem, de fato, se predispunha a enfrentar a cruz, como caminho necessário para a glória.
A questão levantada pelos discípulos pareceu ser irrelevante para Jesus. Era inútil saber se os salvos seriam poucos ou muitos. Importava, sim, empenhar-se continuamente para, com a graça de Deus, entrar no Reino, através da porta estreita. Portanto, era tempo de refletir e tomar uma decisão sábia, para evitar o risco de ser deixado do lado de fora.
A exclusão do Reino poderá ser uma experiência trágica. O choro e ranger de dentes expressam o desespero de quem desperdiçou a chance que lhe fora oferecida. A segurança fundada em elementos inconsistentes frustrar-se-á quando o cristão comparecer diante do Senhor. 
Ter comido e bebido na presença de Jesus e tê-lo visto ensinar nas praças não será suficiente para garantir a salvação. Jesus só reconhecerá como discípulo e salvará quem, como ele, tiver sido capaz de colocar-se a serviço do próximo, sem medo de perder tudo por causa do Reino”.

Paróquia Santa Edwiges
Brás de Pina - RJ
Pároco: Pe Givanildo Luiz Andrade
Fotografia: Daniel Verdial




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