Entre os objetivos está o de conscientizar a sociedade sobre a
insensatez do tráfico de pessoas e sobre a sua realidade. Conforme
a CNBB, o problema é difícil de ser enfrentado por causa do preconceito e do
medo das vítimas, fazendo com que poucas pessoas denunciem os fatos do tráfico.
O período forte
da Campanha da Fraternidade é a quaresma, que inicia na quarta-feira de cinzas
e termina na Semana Santa.
O convite é a conversão em vista de uma melhor vivência do evangelho. É o que expressamos no momento da imposição das cinzas, quando o ministro diz: “Convertei-vos e crede no Evangelho”!
O convite é a conversão em vista de uma melhor vivência do evangelho. É o que expressamos no momento da imposição das cinzas, quando o ministro diz: “Convertei-vos e crede no Evangelho”!
A problemática
do tráfico humano se manifesta na exploração do trabalho escravo, na
prostituição, na adoção ilegal de crianças e na venda de órgãos para o
transplante.
O Texto Base da CNBB diz que dentre os meios usados para o tráfico de pessoas, o mais comum é o aliciamento.
O Texto Base da CNBB diz que dentre os meios usados para o tráfico de pessoas, o mais comum é o aliciamento.
“A pessoa é abordada com uma oferta
irrecusável, que lhe promete melhorar de vida”. Os traficantes recrutam pessoas
“para atividades como modelos, talentos para o futebol, babás, enfermeiras,
garçonetes, dançarinas ou para trabalhar como cortador de cana, pedreiro, peão,
carvoeiro, etc.”
O tráfico humano
gera uma grande renda aos traficantes, razão pela qual consegue se cercar de
diversos profissionais que falsificam documentos, organizam o transporte e a
hospedagem das pessoas e subornam as polícias.
Se não fosse um negócio lucrativo, não teria êxito. Por isso, a CNBB afirma que “é na idolatria do dinheiro que se encontra a origem do tráfico humano”.
Se não fosse um negócio lucrativo, não teria êxito. Por isso, a CNBB afirma que “é na idolatria do dinheiro que se encontra a origem do tráfico humano”.
Como cristãos,
estamos cientes de que, conforme reza o lema da Campanha da Fraternidade, “é
para a liberdade que Cristo nos libertou”. Nenhum ser humano pode ser submetido
à exploração ou à escravidão, uma vez que são atentados contra a dignidade da
pessoa humana.
Uma das nossas
maiores riquezas é a liberdade, e esta é tirada da pessoa quando aliciada pelo
tráfico. A Igreja quer ajudar a proteger a liberdade das pessoas e libertar
aquelas que foram raptadas ou coagidas pelas falsas promessas do tráfico
humano.
Convido, pois,
as comunidades, grupos de família e pessoas de boa vontade a nos unirmos nesta
grande campanha que é promovida pela Igreja no Brasil.
Vamos trabalhar na
conscientização das pessoas e ficar alertas para as situações de tráfico que,
eventualmente, possam estar ocorrendo no nosso entorno. “Comprometidos na
superação deste mal, vivamos como filhos e filhas de Deus, na liberdade e na
paz”.
CNBB
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