A DEVOÇÃO DA VIA SACRA CONSISTE NA ORAÇÃO MENTAL DE ACOMPANHAR O SENHOR JESUS EM SEUS SOFRIMENTOS CONHECIDOS COMO A PAIXÃO DE NOSSO SENHOR, A PARTIR DO TRIBUNAL DE PILATOS ATÉ O MONTE CALVÁRIO.
Esta maneira de meditar teve origem no tempo das Cruzadas (século X).
Esta maneira de meditar teve origem no tempo das Cruzadas (século X).
Os fiéis que
peregrinavam na Terra Santa e visitavam os lugares sagrados da Paixão de Jesus,
continuaram recordando os passos da Via Dolorosa de Jerusalém. Em suas pátrias,
compartilharam esta devoção à Paixão. O número de 14 estações fixou-se no
século XVI.
Uma vez que Ele viveu a sua morte como uma oferta de Si mesmo, como um ato de amor, o seu corpo foi transformado na nova vida da ressurreição. Por isso, Ele, o Verbo encarnado, tornou-Se agora o nosso alimento, que conduz à verdadeira vida, à vida eterna.
O Verbo eterno – a força criadora da vida – desceu do Céu, tornando-Se assim o verdadeiro maná, o pão que o homem comunga na fé e no sacramento.
Deste modo, a
Via-Sacra torna-se num caminho que introduz dentro do mistério
eucarístico: a piedade popular e a piedade sacramental da Igreja interligam-se
e fundem-se.
A devoção da
Via-Sacra pode ser vista como um caminho que leva à comunhão profunda,
espiritual com Jesus, sem a qual ficaria vazia a comunhão sacramental. A
Via-Sacra apresenta-se como um caminho "mistagógico".
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