AINDA VIVENDO AS ALEGRIAS DO SANTO NATAL DE JESUS CRISTO, A IGREJA CELEBRA, A FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA, APRESENTANDO-NOS JESUS, MARIA E JOSÉ, A FAMÍLIA DE NAZARÉ QUE SE TORNOU MODELO PARA TODAS AS OUTRAS.
A ordem dos nomes não é por acaso; indica a intensidade de santidade de seus membros: Jesus — Deus entre nós; Maria — a cheia de graça; José — o homem justo. Uma família sagrada!
Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.
Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na carta aos Colossenses, exorta a nos revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.
A ordem dos nomes não é por acaso; indica a intensidade de santidade de seus membros: Jesus — Deus entre nós; Maria — a cheia de graça; José — o homem justo. Uma família sagrada!
Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.
Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na carta aos Colossenses, exorta a nos revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.
Homilia de Padre
Givanildo Luiz Andrade
Na Festa da Sagrada Família – 29.12.13.
AS LIÇÕES DE
NAZARÉ
Nazaré é a
escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho.
Aqui se aprende
a olhar, a escutar a meditar e a penetrar o significado, tão profundo e tão
misterioso, dessa muito simples, muito humilde e muito bela manifestação do
Filho de Deus. Talvez se aprenda até, insensivelmente, a imitá-lo.
Aqui se aprende
o método que nos permitirá compreender quem é o Cristo. Aqui se descobre a
necessidade de observar o quadro de sua
permanência entre nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as
práticas religiosas, tudo de que Jesus se serviu para
revelar-se ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem um sentido.
Aqui nesta
escola, compreende-se a necessidade de uma disciplina espiritual para quem quer
seguir o ensinamento do Evangelho e ser discípulo do Cristo. Oh! Como
gostaríamos de voltar à infância e seguir essa humilde e sublime escola de
Nazaré! Como gostaríamos, junto de
Maria, de recomeçar a adquirir a verdadeira ciência e a elevada sabedoria das
verdades divinas.
Mas estamos
apenas de passagem. Temos de abandonar este desejo de continuar aqui a
educação, jamais terminada, para a inteligência do evangelho. Não partiremos,
porém, antes de colher às pressas e quase furtivamente algumas breves lições de
Nazaré.
Primeiro, uma
lição de silêncio. Que renasça em nós a estima pelo silêncio, essa admirável e
indispensável condição do espírito; em nós, assediados por tantos clamores,
ruídos e gritos em nossa vida moderna barulhenta e hipersensibilizada. Ó
silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição
para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres;
ensina-nos a necessidade e o valor das preparações, do estudo, da meditação, da
vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê em segredo.
Uma lição de
vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família. sua comunhão de amor,
sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos o
quanto a formação que recebemos é doce e insubstituível: aprendamos qual é sua função primária no plano social.
Uma lição de
trabalho. Ó família de Nazaré, ó casa do “filho do carpinteiro”, é aqui que
gostaríamos de compreender e celebrar a lei, severa e redentora, do trabalho
humano; aqui, restabelecer a consciência da nobreza do trabalho; aqui lembrar
que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que sua liberdade e nobreza
resultam, mais que de seu valor econômico, dos valores que constituem o seu
fim.
Como gostaríamos por fim de saudar aqui todos os trabalhadores do mundo
inteiro e mostrar-lhes seu grande modelo, seu divino irmão, o profeta de todas
as causas justas, o Cristo nosso Senhor.
(Cf Alocução pronunciada
em Nazaré a 5 de janeiro de 1964, pelo Papa Paulo VI).
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