Homilia de Padre
Givanildo Luiz Andrade
"O que pode
querer dizer viver a Semana Santa para nós? O que significa seguir Jesus
em seu caminho no Calvário para a Cruz e a Ressurreição?
Em suma missão terrena, Jesus percorreu os caminhos da Terra Santa; chamou 12 pessoas simples para que permanecessem com Ele, compartilhando o seu caminho e para que continuassem a sua missão; escolheu-as entre o povo cheio de fé nas promessas de Deus.
Falou a todos, sem distinção, aos grandes e aos humildes, ao jovem rico e à pobre viúva, aos poderosos e aos indefesos; levou a misericórdia e o perdão de Deus; curou, consolou, compreendeu; doou esperança; levou a todos a presença de Deus que se interessa por cada homem e cada mulher, como faz um bom pai e uma boa mãe para cada um de seus filhos.
Em suma missão terrena, Jesus percorreu os caminhos da Terra Santa; chamou 12 pessoas simples para que permanecessem com Ele, compartilhando o seu caminho e para que continuassem a sua missão; escolheu-as entre o povo cheio de fé nas promessas de Deus.
Falou a todos, sem distinção, aos grandes e aos humildes, ao jovem rico e à pobre viúva, aos poderosos e aos indefesos; levou a misericórdia e o perdão de Deus; curou, consolou, compreendeu; doou esperança; levou a todos a presença de Deus que se interessa por cada homem e cada mulher, como faz um bom pai e uma boa mãe para cada um de seus filhos.
Deus não esperou
que fôssemos a Ele, mas foi Ele que se moveu para nós, sem cálculos, sem
medidas. Deus é assim: Ele dá sempre o primeiro passo, Ele se move para nós.
Jesus viveu a realidade cotidiana do povo mais comum: comoveu-se diante da multidão que parecia um rebanho sem pastor; chorou diante do sofrimento de Marta e Maria pela morte do irmão Lázaro; chamou um cobrador de impostos como seu discípulo; sofreu também a traição de um amigo.
Nele Deus nos doou a certeza de que está conosco, em meio a nós. 'As raposas - disse Ele, Jesus - as raposas têm suas tocas e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça' - Mt 8,20. Jesus não tem casa, porque a sua casa é o povo, somos nós, a sua missão é abrir a todos as portas de Deus, a ser a presença do amor de Deus.
Jesus não vive este amor que conduz ao sacrifício de modo passivo ou como um destino fatal; certamente não esconde a sua profunda inquietação humana diante da morte violenta, mas se confia com plena confiança
ao Pai. Jesus entregou-se voluntariamente à morte para corresponder ao amor de Deus Pai, em perfeita união com a sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós.
Seguir, acompanhar Cristo, permanecer com Ele exige um 'sai' - sair. Sair de si mesmo, de um modo cansado e rotineiro de viver a fé, da tentação de fechar-se nos próprios padrões que terminam por fechar o horizonte da ação criativa de Deus.
Jesus viveu a realidade cotidiana do povo mais comum: comoveu-se diante da multidão que parecia um rebanho sem pastor; chorou diante do sofrimento de Marta e Maria pela morte do irmão Lázaro; chamou um cobrador de impostos como seu discípulo; sofreu também a traição de um amigo.
Nele Deus nos doou a certeza de que está conosco, em meio a nós. 'As raposas - disse Ele, Jesus - as raposas têm suas tocas e as aves do céu os seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça' - Mt 8,20. Jesus não tem casa, porque a sua casa é o povo, somos nós, a sua missão é abrir a todos as portas de Deus, a ser a presença do amor de Deus.
Jesus não vive este amor que conduz ao sacrifício de modo passivo ou como um destino fatal; certamente não esconde a sua profunda inquietação humana diante da morte violenta, mas se confia com plena confiança
ao Pai. Jesus entregou-se voluntariamente à morte para corresponder ao amor de Deus Pai, em perfeita união com a sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós.
Viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, na lógica da Cruz, que não é antes de tudo aquela da dor e da morte, mas aquela do amor e da doação de si que traz vida. É entrar na lógica do Evangelho.
Deus saiu de si mesmo para vir em meio a nós, colocou a sua
tenda entre nós para trazer-nos a sua misericórdia que salva e doa esperança.
Também nós, se desejamos seguindo e permanecer com Ele, não devemos nos
contentar em permanecer no recinto das 99 ovelhas, devemos sair, procurar com
Ele a ovelha perdida, aquela mais distante.
Lembrem-se bem: sair de nós mesmo, como Jesus, como Deus saiu de si mesmo em Jesus e Jesus saiu de si mesmo por todos nós
Lembrem-se bem: sair de nós mesmo, como Jesus, como Deus saiu de si mesmo em Jesus e Jesus saiu de si mesmo por todos nós
A Semana Santa é
um tempo de graça que o Senhor nos doa para abrir as portas do nosso coração, da
nossa vida, das nossas paróquias e sair de encontro aos outros, fazer-nos
próximos para levar a luz e a alegria da nossa fé. Sair sempre!
E isto com amor e com a ternura de Deus, no respeito e na paciência, sabendo que nós colocamos as nossas mãos, os nossos pés, o nosso coração, mas em seguida é Deus que orienta e torna fecunda cada ação nossa.
E isto com amor e com a ternura de Deus, no respeito e na paciência, sabendo que nós colocamos as nossas mãos, os nossos pés, o nosso coração, mas em seguida é Deus que orienta e torna fecunda cada ação nossa.
Desejo a todos
viver bem estes dias seguindo o Senhor com coragem, levando em nós mesmos um
raio do seu amor a quantos encontrarmos". Catequese do
Papa Francisco, para a Semana Santa
PARÓQUIA SANTA EDWIGES
BRÁS DE PINA
Pároco: Pe Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial
--
PARÓQUIA SANTA EDWIGES
BRÁS DE PINA
Pároco: Pe Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial
--