Dezenas de milhares de peregrinos acolheram com grande
alegria o Papa Francisco para a audiência geral desta quarta-feira. O Santo
Padre propôs uma catequese sobre a comunhão dos santos
“... hoje gostaria de falar de uma realidade
muito bela da nossa fé, ou seja,a “comunhão dos santos”. O Catecismo da Igreja
Católica recorda-nos que com esta expressão entendem-se duas realidades:
a comunhão às coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas.
Atento no segundo significado: trata-se de uma verdade entre as mais consoladoras da nossa fé, pois que nos recorda que não estamos sós mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.”
Este segundo significado – disse o Papa
Francisco - lembra-nos que a comunhão dos santos tem como modelo a relação de
amor que existe entre Cristo e o Pai no Espírito Santo:
É O AMOR DE DEUS QUE NOS UNE E PURIFICA DOS NOSSOS EGOÍSMOS, DOS NOSSOS JUÍZOS E DAS NOSSAS DIVISÕES INTERNAS E EXTERNAS.
É O AMOR DE DEUS QUE NOS UNE E PURIFICA DOS NOSSOS EGOÍSMOS, DOS NOSSOS JUÍZOS E DAS NOSSAS DIVISÕES INTERNAS E EXTERNAS.
“A Igreja, na sua verdade mais profunda, é
comunhão com Deus, comunhão de amor com Cristo e com o Pai no Espírito Santo,
que se prolonga numa comunhão fraterna.”
Ao mesmo tempo – continuou o Santo Padre - também experimentamos que a comunhão com os irmãos leva-nos à comunhão com Deus. De fato, nos momentos de incerteza e mesmo de dúvida, precisamos do apoio da fé dos outros, sobretudo, nos momentos de dificuldade – disse o Papa Francisco - que afirmou ser muito importante abrirmo-nos aos outros: “Como é belo apoiarmo-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé!
Digo isto porque a tendência a fecharmo-nos no privado influenciou também o âmbito religioso e, assim, muitas vezes é custoso pedir ajuda espiritual aos que conosco partilham a experiência cristã. Quem de nós não experimentou inseguranças, perdas e mesmo dúvidas no caminho da fé? Tudo isto não deve espantar-nos, porque somos seres humanos, marcados por fragilidades e limites.”
Finalmente - o Papa Francisco considerou - ser importante lembrar que a comunhão dos santos não acaba com a morte: TODOS OS BATIZADOS AQUI NA TERRA, AS ALMAS DO PURGATÓRIO E OS SANTOS QUE ESTÃO NO PARAÍSO FORMAM UMA GRANDE FAMÍLIA, QUE SE MANTÉM UNIDA ATRAVÉS DA INTERCESSÃO DE UNS PELOS OUTROS.
“ESTA COMUNHÃO ENTRE O CÉU E A TERRA REALIZA-SE ESPECIALMENTE NA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO.”
“... um cristão tem que ter a alegria de ter tantos irmãos batizados que conosco caminham e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam por nós. Em frente e com alegria!”
O Papa Francisco saudou todos os peregrinos presentes e em especial referiu-se aos grupos de língua portuguesa provenientes de Portugal, de Timor Leste e do Brasil.
Ao mesmo tempo – continuou o Santo Padre - também experimentamos que a comunhão com os irmãos leva-nos à comunhão com Deus. De fato, nos momentos de incerteza e mesmo de dúvida, precisamos do apoio da fé dos outros, sobretudo, nos momentos de dificuldade – disse o Papa Francisco - que afirmou ser muito importante abrirmo-nos aos outros: “Como é belo apoiarmo-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé!
Digo isto porque a tendência a fecharmo-nos no privado influenciou também o âmbito religioso e, assim, muitas vezes é custoso pedir ajuda espiritual aos que conosco partilham a experiência cristã. Quem de nós não experimentou inseguranças, perdas e mesmo dúvidas no caminho da fé? Tudo isto não deve espantar-nos, porque somos seres humanos, marcados por fragilidades e limites.”
Finalmente - o Papa Francisco considerou - ser importante lembrar que a comunhão dos santos não acaba com a morte: TODOS OS BATIZADOS AQUI NA TERRA, AS ALMAS DO PURGATÓRIO E OS SANTOS QUE ESTÃO NO PARAÍSO FORMAM UMA GRANDE FAMÍLIA, QUE SE MANTÉM UNIDA ATRAVÉS DA INTERCESSÃO DE UNS PELOS OUTROS.
“ESTA COMUNHÃO ENTRE O CÉU E A TERRA REALIZA-SE ESPECIALMENTE NA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO.”
“... um cristão tem que ter a alegria de ter tantos irmãos batizados que conosco caminham e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam por nós. Em frente e com alegria!”
O Papa Francisco saudou todos os peregrinos presentes e em especial referiu-se aos grupos de língua portuguesa provenientes de Portugal, de Timor Leste e do Brasil.
No final da audiência o Papa Francisco fez um apelo
pela paz no Iraque:
“No final da Audiência saudarei uma delegação da superintendência iraquiana, com representantes dos diversos grupos religiosos que constituem a riqueza do país, acompanhada pelo Cardeal Tauran, Presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso. Convido-vos a rezar pela querida nação iraquiana infelizmente marcada quotidianamente por trágicos episódios de violência, para que encontre o caminho da reconciliação, da paz, da unidade e da estabilidade.” (RV)
“No final da Audiência saudarei uma delegação da superintendência iraquiana, com representantes dos diversos grupos religiosos que constituem a riqueza do país, acompanhada pelo Cardeal Tauran, Presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso. Convido-vos a rezar pela querida nação iraquiana infelizmente marcada quotidianamente por trágicos episódios de violência, para que encontre o caminho da reconciliação, da paz, da unidade e da estabilidade.” (RV)
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