Neste
salmo é ressaltada a experiência de um povo que precisou se colocar a caminho. A
vida é árdua e suave, doce e amarga.
Viver pressupõe a todo o momento está em comunicação com si mesmo, com os outros e com o mundo.
Daí, podermos hoje,
“voltar” à experiência do deserto, onde os nossos pais na fé, vivenciaram todo o
vigor e a extraordinária força de Deus e a mais profunda experiência de estar
no mundo, ou melhor, no deserto.
Alegrar-se! “Vinde, exultemos de
alegria no Senhor. Vamos ao seu encontro
e com alegria o celebremos!” – é o convite do Senhor para nos encontrarmos com
ele.
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Todo encontro pressupõe o esvaziar-se de si. Por isso, “não fecheis os
corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora,
vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras.”
Há, aqui, dois momentos importantes: o momento dos pais e o momento dos
filhos. O momento dos pais foi tremendo.
Força e poder de Deus. Saída do Egito, travessia do Mar vermelho a pé
enxuto, Aliança do Sinai; caminhada longa. Quarenta anos!
Graça e tentação, penúria e abundância, sentimento de presença e
ausência de Deus, queda e reerguimento.
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Um caminhar contínuo, passando pela experiência dos Patriarcas,
profetas, Nova terra, Promessa. Caminhar é preciso, não dá para retroceder.
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Nesta caminhada a vida de Deus vai se entrelaçando com a vida do povo e
cada pessoa, vai tendo a sua própria experiência com Ele. Como não errar? Como acertar? Como
não desejar e ser desejado?
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O homem também é o mundo! Está inserido no mundo e ao mesmo tempo
transcende o mundo, busca o infinito. O Infinito está no homem, neste “vaso de
barro”, cujo “Oleiro” molda-o
constantemente através da liberdade, da vontade, do livre arbítrio.
Este “vaso de barro” é chamado a assumir-se não como peça que emoldura o
mundo, mas, a transformá-lo, a ser também agente da Criação.
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Por isso, ele e todos é chamado, são chamados a “ligar e desligar” na
Terra e no Céu, a estarem de acordo aqui sobre qualquer coisa que quiserem, pois o
Senhor estará, assim, no meio deles –
Mt 18, 19-20.
Mt 18, 19-20.
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São fundamentais as palavras de Jesus:
“estiverem de acordo”. Nestas palavras, estão inclusas, a reconciliação,
o retomar a amizade rompida ou estremecida, na verdade; a correção e a
aceitação de que é preciso estar na luz, não perder o sabor do sal e não deixar
que as trevas invadam a luz: “Vós sois sal da Terra e luz do Mundo” – é no amor
mútuo que fala São Paulo – Rm 13, 8-10 – que nos tornamos unicamente devedores
uns dos outros.
Amar é o caminho a ser
percorrido até o coração de Deus. Não desistir jamais. Esta é a condição para a
Reconciliação e a Paz.
Paróquia Santa
Edwiges
Brás de Pina
Pároco Pe Givanido Luiz Andrade
Imagens Daniel Verdial
Brás de Pina
Pároco Pe Givanido Luiz Andrade
Imagens Daniel Verdial
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