Neste sentido, trazemos à tona a experiência
fundamental da fé que transcorre o coração do crente ao longo do seu caminhar
na história em direção ao “Dia do Senhor e Senhor dos dias”.
É no transcorrer
do dia-a-dia que nos deparamos com os desafios inerentes à vivência de
pertencer a um Outro; na relação que pressupõe a reciprocidade, implicando
viver a realidade da fidelidade. Ser fiel.
A fidelidade é o grande desafio ao
coração humano. É a fidelidade ao Senhor que faz o profeta Elias sofrer.
Vivendo em meio à idolatria do seu tempo, Elias é chamado a servir ao deus
Baal, mas prefere a instabilidade e o perigo enfrentando os inimigos do
verdadeiro Deus e vai encontrá-Lo no cimo do monte Horeb, onde o Senhor
“passará”. Foi uma noite longa. A suavidade da presença do Senhor iluminou o
seu dia.
Também
Jesus passou pela noite. Para superar o cansaço e a fome de multidões,
compadecido de suas fragilidades, fortaleceu-as com a Bênção e o alimento
multiplicado e partido e distribuído em cestos. Também, Ele sobe à montanha
para rezar e estar com o Pai.
O amor busca estar junto. Na turbulência das
águas da vida, o mar bravio é chamado a aquietar-se, para que o Senhor
tire-nos o medo, segure-nos pela mão,
como fez com Pedro. E assim, os amigos do Senhor vão percorrendo os séculos ao
encontro do grande “Dia do Senhor e Senhor dos dias” – S. João Paulo II.
Neste
domingo celebramos o dia dos pais. Lembro-me da vida de uma família residente
em uma comunidade no Rio de Janeiro. Depois de anos de vivência familiar e quatro
filhos já crescidos, o pai foi chamado a continuar a exercer a sua paternidade,
agora em relação à sua esposa.
Passados os tempos da juventude, acamada e
doente, agora ele, o pai da casa, também tornou-se “o pai de sua esposa”,
cuidando de suas necessidades, banhando o seu corpo frágil, alimentando-a no
dia-a-dia dos seus últimos meses de vida. Viveu a fidelidade que um dia tinha
abraçado com ela no vigor da juventude.
Pai, pai é aquele que tem os olhos do
Filho voltados para ele, para juntos saciar milhares de famintos. Pai é aquele
esposo que na impossibilidade física de sua esposa, também ele esposo, se faz
pai para ela. Pai é aquele homem que, aos 75 anos de vida, depois de perder seu
filho e nora num acidente de automóvel, é chamado pelas circunstâncias da vida,
a revigorar suas forças para cuidar dos dois netos deixados órfãos.
Pai é
também aquela mulher que é mãe e pai ao mesmo tempo. Há, várias assim. Ontem,
conheci uma, agora, vó. Seu marido faleceu e deixou-lhes três filhos pequenos
que ela teve o cuidado de terminar de criá-los e educá-los. Pai é todo aquele
ou aquela que cuida. O verdadeiro pai gera o amor no seu coração, gerando paz.
Um
forte abraço, pe Givanildo
Pe. Givanildo,
Hoje louvamos e agradecemos a Deus pelo dom de sua vida, de quem a Providência Divina se serviu, a fim de nos permitir estar aqui para agradecer seus 23 anos de ordenação sacerdotal.
Na vida há acontecimentos e datas que não podemos esquecer, e no que diz respeito à sua vocação, muito mais se torna importante fazer memória, principalmente como atitude de ação de graças pelo dom recebido.
A nossa paróquia é abençoada pela sua presença e pelo seu trabalho, e hoje nós compreendemos um pouco a vocação para o sacerdócio como sendo um dom divinal, um dom para o qual é preciso abrir mão de muitas coisas essenciais na vida, como: a família, o conforto, os amigos, a liberdade.
Hoje louvamos e agradecemos a Deus pelo dom de sua vida, de quem a Providência Divina se serviu, a fim de nos permitir estar aqui para agradecer seus 23 anos de ordenação sacerdotal.
Ser sacerdote é ser grato...estar disposto...é ser forte...destemido...mesmo que o coração esteja partido pela dor e muitas vezes não ser compreendido. Um verdadeiro despojar-se de si mesmo, para que no fim, se obtenha o tudo ofertado pelas mãos de Deus.
Tudo isso, porque...
O coração do padre é um vaso de compaixão, é um cálice de amor, é o ponto de encontro do amor humano e divino.
O padre é um homem cuja meta é ser outro Cristo, é um homem que vive para servir, que se crucificou, para que assim, elevado, ele atraia tudo para Cristo.
Podemos afirmar que comemorar o aniversário de sua ordenação, é comemorar a vida, pois o sacerdote não é apenas o homem da liturgia, mas, aquele que faz da sua vida um culto litúrgico, identificando-se com a realidade da cruz, que é doação, amor e entrega aos irmãos e à Igreja, fazendo da sua vida um sacramento intenso e fecundo.
A ordenação sacerdotal é um momento marcante e significativo para a Igreja,
pois reafirma a aliança de Deus com a
humanidade. Não estamos sós.
Cristo caminha conosco pela intercessão das mãos consagradas do padre, que em cada celebração eucarística, O coloca vivo entre nós; pleno de misericórdia, perdão e amor.
Por tudo isto padre, agradecemos pelo seu contínuo esforço, zelo e dedicação.
O coração do padre é um vaso de compaixão, é um cálice de amor, é o ponto de encontro do amor humano e divino.
O padre é um homem cuja meta é ser outro Cristo, é um homem que vive para servir, que se crucificou, para que assim, elevado, ele atraia tudo para Cristo.
Cristo caminha conosco pela intercessão das mãos consagradas do padre, que em cada celebração eucarística, O coloca vivo entre nós; pleno de misericórdia, perdão e amor.
Parabéns ao
senhor neste dia tão grandioso. Que Deus o abençoe sempre, e que Maria, Mãe da Igreja, plena do Espírito
Santo, lhe impulsione cada vez mais a assumir esse lindo ministério!
Receba nosso
carinho e abraço fraterno!!!
Paroquianos da
Paróquia Santa Edwiges
10/08/2014
Imagens Daniel Verdial
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10/08/2014
Imagens Daniel Verdial
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