ESSA DATA FOI ESCOLHIDA PORQUE NO MESMO DIA É LEMBRADO O PADROEIRO DOS
PADRES, SÃO JOÃO MARIA VIANNEY.
O MÊS DE AGOSTO TAMBÉM É O MÊS DAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS.
A vocação sacerdotal é um chamado de Deus para a vida no sacerdócio,
cujo carisma especial é a dedicação ao ministério do culto divino e da salvação
das almas.
Rezemos pelo(s) padre(s) pedindo ainda ao Deus das Vocações que envie
operários para sua messe e que os operários ouçam e atendam ao chamado do
Senhor.
Homilia de Padre
Givanildo Luiz Andrade
No 18º Domingo
do Tempo Comum
Há, uma profunda
sede no ser humano! Há, uma profunda fome! Onde beber? Onde comer?
No mundo de hoje
e de ontem, parece que tudo tem um preço. A maior parte de tudo que nos toca e
nos diz respeito, está precificado.
É preciso pagar! No entanto, a liturgia da Palavra deste 18º Domingo do Tempo Comum, nos faz um convite, a nós, famintos e sedentos: “Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde e comprai sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga” – Is 55,1.
Dentro deste contexto de necessidade e gratuidade: sede e fome; beber e comer sem pagar, entra, evidentemente, a relação de amizade entre quem necessita e Quem pode dar. Não se trata apenas de abrir a boca e receber o alimento e a bebida.
É preciso um itinerário de aprendizagem, de capacitação, vislumbrado no salmo de meditação: “Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos”- Sl 144(145).
Na atitude do Senhor em “abrir a mão” está inclusa a paciência, a piedade, a compaixão, o que significa, “dar tempo ao tempo”, para que o homem aprenda.
Aprenda a
lançar a semente à irmã terra, regar o broto, preparar o moinho; aprenda a
cuidar e preservar a Natureza como um bem de todos, das pessoas de ontem, das
de hoje e das futuras
gerações, para que tenham leite e mel, pois “sua ternura abraça toda a criatura, pois todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam e saciais todo o ser vivo com fartura” – Sl 144 (145), 1-2.
Justiça e santidade de Deus.
Eis a causa desta fonte de água que desaltera
e deste alimento que sacia. Assim, não só aquele que o invoca é
agraciado pela sua justiça, mas também a
Natureza em si, pois “é santo em toda obra que Ele faz”. No aprender da
pessoa e apropria natureza em si, está a poeira da estrada:
“Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? São percalços no caminho da vida.
Só podem defrontar-se com eles quem está “na estrada”. Nesta estrada, a força da fé, o vigor do Espírito, traz a certeza do Apóstolo: “nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente nem o futuro, nem as forças cósmicas, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer, será capaz de nos separar do amor de Deus por nós” – por quê?
– porque “misericórdia e piedade é o Senhor, Ele é amor, paciência e compaixão. É justo em seus caminhos, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor” – Rm 8,35.37-39; Sl 144(145).
A força deste amor tão grande rompe todos os obstáculos e infortúnios.
Jesus, ao erguer os
olhos para o Céu e pronunciar a bênção, multiplica os cinco pães e dois peixes
fazendo com que os discípulos os distribuam aos milhares de famintos,
mostrando-nos que a solidariedade, a partir do pouco que temos, poderá e pode
fazer com que muitos possam ir “às aguas e apressar-se em comer” – Mt 13,
14-21; Is 55,1-3. O amor é solidário. O amor é solidariedade.
Paróquia Santa Edwiges em Brás de Pina
Pároco Pe Givanildo Luiz Andrade
Imagens Daniel Verdial
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