Homilia de Padre
Givanildo Luiz Andrade no
16º Domingo do
Tempo Comum
De onde ele
vem? Por que Deus não intervém para
parar com isso? São perguntas
que trazem inquietações ao coração do homem e as acompanham desde sempre.
Ou
melhor, estão entranhadas, arraigadas, enraizadas na sua alma. O inimigo do
homem, o joio conforme diz Jesus, está plantado no próprio homem.
O que o deixa
cheio de pasmo: convive com o trigo, o bem ! crescem juntos. São “ plantados
quase simultaneamente, um durante o dia, o outro, durante a noite.
O que, os
diferenciam são os semeadores. Um traz a semente do bem em si. O outro, a
semente da maldade: amor e ódio, o bem e o mal, trigo e joio. Duas realidades
diferentes alimentadas no mesmo solo: O coração do homem.
“Ninguém pode
pretender dizer: eu sou o bem e o outro é o mau. Como todos nós somos seres
limitados, o bom e o mau está em todos nós. É por isso que querer extirpar o
mal em nós é correr o risco de arrancar, ao mesmo tempo, o bem que há em nós”.
No entanto há que se buscar saída, oportunidade, possibilidade, para que em
meio a esta tensão, o Reino dos Céus possa crescer, tornar-se realidade e
Cristo, Sumo Bem, “rasgue” a dureza da casca da semente, sua proteção, sua
segurança e ela, como o trigo triturado para se
tornar farinha e pão
que alimenta, venha em direção à existência humana
trazendo a luz do Reino, pequeno ainda, é verdade, broto até, mas firme, porque
vai em direção à luz que não se apaga, correndo em direção à paciência de Deus
que “ensina que o justo deve ser humano e que dá a seus filhos a
consoladora
esperança do perdão dos seus pecados, arrancando o joio que há neles e,
mostrando que não há, além d’Ele, outro Deus que cuide de todas as coisas” – Sb
12, 13.19 – assim, o Reino de Deus cresce em meio a nós, em nós.
A segunda
leitura de hoje, Rm 8,26-27, traz-nos a realidade da força e vitória que nos
alavanca para o êxito do acontecimento do Reino de Deus: no campo, no coração
do homem, o Espírito vem em nosso socorro, com gemidos inefáveis.
Oremos pela
Terra Santa e seus habitantes:
“ O terceiro dia
de invasão terrestre israelense em Gaza foi o mais sangrento desde o início do
conflito entre o exército israelense e o
grupo islâmico Hamas – para os dois lados.
Segundo fontes médicas de Gaza, pelo menos 87 palestinos morreram, a grande maioria deles em bombardeios no bairro de Shujaya.
O secretário-geral da ONU, Banki-Moon, e a Liga Árabe condenaram as
mortes. Ban falou em “ações atrozes” de Israel, e a Liga Árabe disse que foram cometidos “crimes de guerra”.
O número total de mortos palestinos chegou a 430, o que incluiria 76 crianças e 36 mulheres. A agência das Nações Unidas para refugiados palestinos ( UNRWA ) estimou em 81 mil o número de refugiados que deixaram suas casas.
Do lado
israelense, o domingo foi o dia com mais baixas em oito anos, desde a segunda
Guerra do Líbano, em 2006. Em um só dia , mais soldados morreram do que toda a invasão anterior de Gaza, em
2009, que durou 18 dias e deixou 10 israelenses mortos.
Ontem, 13 soldados
morreram em confrontos com militantes do Hamas, elevando o número de mortos
entre os israelenses, dede o começo do atual conflito, no dia 8 de julho, a 20
(18 soldados e 2 civis). Outros oito soldados estão em estado grave”
Daniela Kresch –
especial para o Globo. Jornal o O Globo – Mundo – pg 20, 2ª Edição, Segunda-feira,
21.7.2014 ; Cf também Raymond Gravel,
16º Domingo do Tempo Comum, UNISSINOS.
PARÓQUIA SANTA
EDWIGES
BRÁS DE PINA –
RJ
Pároco Padre
Givanildo Luiz Andrade
Imagens Daniel
Verdial
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