Ele é o tesouro escondido no campo do Reino, que se deixa encontrar. Ele é
a pérola preciosa que nos faz procurar sem cessar. Ele é a rede da Igreja que é
lançada ao mar, ao mundo e que recolhe todo tipo de peixe, uma multidão de
pessoas, sem nenhuma discriminação.
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O Reino já está
no meio de nós: O Reino dos céus é comparável... a um tesouro – Mt 13,44; a uma pérola preciosa – Mt 13,45-46; a
uma rede – Mt 13, 47-48. Em cada parábola nos é dito o essencial do Reino, que
se deixa encontrar.
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Ele é a pérola preciosa que nos faz procurar sem cessar.
Ele é a rede da Igreja que é lançada ao mar, ao mundo e que recolhe todo tipo
de peixe, uma multidão de pessoas, sem nenhuma discriminação.
A parábola do
tesouro escondido – Mt 13, 44, nos diz algo de importante sobre o Cristo
ressuscitado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmQDx5bqj4O9tDwb-m7ClvGC2xBA9J2N12gHNjlDDSHECa62SqSKvKvTRD6yrlZcKkERFzhKcHFOKfd8pcS3Sb47zN6Ca69tbgnLBM5qYGa08wFBlAr5sWuO154uxaRVW274WSsqc-pjYf/s1600/page5-001.jpg)
Por que o homem que descobre o tesouro simplesmente não o pega,
em vez de enterrá-lo novamente e comprar o campo onde estar enterrado? Há duas
razões para isso: 1ª: o tesouro não pertence à pessoa; é o Cristo e o Cristo
não pode ser apropriado. 2ª: um tesouro de grande valor requer que invistamos
tudo o que possuímos para adquirir o campo no qual está enterrado.
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E adquirir o
campo é tornar-se discípulo daquele a quem pertence o campo, portanto, de Deus.
O Cristo
ressuscitado é seu tesouro mais precioso, que se deixa encontrar e que os
convida a renunciar a tudo para descobrir e viver desse tesouro... porque aí
onde está o tesouro, está o coração, e o coração do cristão deve bater no
ritmo do Cristo Pascal.
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A parábola da
rede – Mt 13, 47-48, nos diz que a Igreja está a serviço do Reino e não é sua
propriedade. A Igreja tem a responsabilidade de lançar a rede – o Cristo – ao
mar, para recolher todo tipo de peixe.
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Não lhe cabe a tarefa de separar o que é
bom do mau. São os anjos que virão para separar os homens maus dos que são justos – Mt 13,49. Nossa
missão cristã consiste, pois, em oferecer a todas e todos, sem exceção, a Boa
Nova do Reino. O papel da Igreja é acolher todas aquelas pessoas que entram em
suas redes.
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‘Assim, pois
todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos céus, é como um pai
de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas’ – Mt 13,52: Na nossa
vida de fé é preciso continuamente construir o novo, conservando sempre o
melhor do velho... o que significa que não devemos rejeitar o passado; devemos
renová-lo tendo em presente a realidade e projetando seu olhar para o futuro.
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Na Igreja de hoje, extrair o novo do velho é, sem dúvida, não ignorar os
valores das nossas sociedades contemporâneas: igualdade entre homens e
mulheres, a liberdade de consciência e de religião, a dignidade de todas as
pessoas... sua situação de vida, sua orientação sexual. Não ter em conta esses
valores ambiciosos é necessariamente discriminar e é seguramente contrário às
mensagens evangélicas.
Na nossa Igreja,
temos a necessidade da sabedoria: "Dá, pois a teu servo, um coração
compreensivo, capaz de governar o teu povo e discernir entre o bem e o mal – 1
Rs 3,9; 1Rs 16-17. Sabedoria divina que faz nascer a esperança no coração do
nosso mundo.
O Reino de Deus não nos pertence, nós estamos ao seu serviço, que devemos ser pacientes, tolerantes para com todos os sujeitos do Reino e que devemos procurá-lo como a um tesouro ou uma pérola preciosa."
O oração: “... Existe a luz livre a que eu escolho aquela da qual não fujo. Mas uma vez nela pregado já não posso descer quando quero.
Entregam-se os projetos aos cravos, a fantasia aos
espinhos o nome aos rumores, os lábios
ao vinagre e os bens à partilha. Aqui a cruz se chama fidelidade ao amor no
amor, que é canto e fortaleza ressuscitando a ferida.” (Benjamin Gonzalez
Buelta, sj).
Reflexão
de Raymond Gravel, tradução de André Langer, ciclo A, Ano Liturgico A ,
27.07.2014, publicada no Sítio Refléxion de Raymond Gravel, Unissinos.
PARÓQUIA SANTA
EDWIGES
BRÁS DE PINA –
RJ
Pároco Padre
Givanildo Luiz Andrade
Imagens Daniel
Verdial
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