Homilia de Padre Givanildo Luiz Andrade
Num mundo dilacerado por profundas divisões e inquietações que, transbordam do coração inquieto, perdido, machucado e que também machuca, estas palavras
Num mundo dilacerado por profundas divisões e inquietações que, transbordam do coração inquieto, perdido, machucado e que também machuca, estas palavras
aparentemente simples de Jesus colocando-se em nossa vida como o Bom Pastor,
leva à inquietação a muitos, inclusive a nós, tão profundamente marcados pela
racionalidade, a refletir: sou ovelha do Senhor?
Quero, aceito ser conduzido (a) neste mundo tão marcado pelas
experiências e descobertas das ciências sobre o que vem a ser de fato o homem?
No
"alto" de minhas capacidades, aonde eu tenho a "posse" das
mais profundas descobertas cientificas a respeito da vida, do Cosmos e de mim mesmo,
quero "entrar pela porta do redil das ovelhas" e se deixar, apesar
de si, de seus conhecimentos, da liberdade expressada em "alto e bom
som", liberdade esta conquistada à custa "de sangue e
sacrifícios" neste tempo, neste contexto de vida contemporâneo, ser ovelha
do Senhor?
Neste
domingo do Bom Pastor, por traz destas palavras aparentemente simples de Jesus,
encontra-se também todo o desafio àquele (a) que tem o desejo da adesão
ao Senhor, a Ele pertencer; abraçá-Lo em suas dores para tomar posse de sua
Ressurreição.
Não são tempos fáceis. Aliás, nunca foram. Ter Jesus como seu Pastor,
seu Bom Pastor e desejar ardentemente entrar e sair pela Porta, pressupõe
liberdade.
Eis que a porta está aberta, estará sempre aberta. Só quem é plenamente livre pode entrar e, sair e encontrar pastagem - Jo 10, 9.
Eis que a porta está aberta, estará sempre aberta. Só quem é plenamente livre pode entrar e, sair e encontrar pastagem - Jo 10, 9.
Neste domingo, também comemoramos o dia das Mães.
O filme "Pedro", possui a cena expressiva do encontro entre Pedro e Maria. Em meio às dificuldades da Igreja nascente com os judaizantes,o apóstolo hesitante vai se aconselhar com a mãe de Jesus.
Encontra-a amassando o pão. Ela o ouve e pouco lhe diz.
O filme "Pedro", possui a cena expressiva do encontro entre Pedro e Maria. Em meio às dificuldades da Igreja nascente com os judaizantes,o apóstolo hesitante vai se aconselhar com a mãe de Jesus.
Encontra-a amassando o pão. Ela o ouve e pouco lhe diz.
Porém, docemente convida-o a fazer o mesmo com ela. Ambos põem as mãos na massa. É o pão feito a quatro mãos. A solicitude materna de Maria, invocada como consoladora dos aflitos, auxílio dos cristãos serve como jaculatória nos momentos de dificuldades. Os filhos clamam por socorro à mãe. Ela é a nossa vida, nossa doçura e nossa esperança!
Cada filho ou filha possui a mais querida das mães. A própria é sempre única e insubstituível. Assim dizem as crianças: a minha é a melhor mãe do mundo. Presume-se que assim seja: incomparável.
Há mães que sofrem intensamente, a começar de Maria junto à cruz.Muitas
choram seus filhos e filhas desaparecidos. Outras os perdem
devido às drogas ou à violência banal e odiosa. Mães exigem justiça. Mães
resistentes. Mães desistentes.
Geralmente, as
mães embelezam e alegram o mundo.Cuidam da vida. Por elas e com elas, elevemos
ao Senhor louvores e preces.
Por fim, oremos pelas vocações para que o Senhor suscite no coração de
nossos jovens, o ardente desejo à vida consagrada e ao sacerdócio.
A paz!
(Cf.: também
Editorial do Jornal o Testemunho de fé, edição semanal n. 691 de 11 a 17
de maio de 2104)
PARÓQUIA SANTA EDWIGES- BRÁS DE
PINA - RJ
Pároco Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial
Pároco Givanildo Luiz Andrade
Imagens: Daniel Verdial