Deus escolheu os
pobres para torná-los ricos na fé. É graças à fé que reconhecemos em Jesus o
Messias e nos pomos em sintonia com os pensamentos de Deus.
Quem é Jesus? O pano de fundo da dupla pergunta de Jesus a seus discípulos é a incompreensão e a incredulidade tanto da parte das pessoas, em particular os escribas e fariseus (cf. Mc 8,11-13), como também dos seus próprios discípulos (cf. Mc 8,14-21). É um momento de crise, entenda-se, de discernimento, de tomada de decisão para que a missão recebida do Pai seja levada a termo.
Quem é Jesus? O pano de fundo da dupla pergunta de Jesus a seus discípulos é a incompreensão e a incredulidade tanto da parte das pessoas, em particular os escribas e fariseus (cf. Mc 8,11-13), como também dos seus próprios discípulos (cf. Mc 8,14-21). É um momento de crise, entenda-se, de discernimento, de tomada de decisão para que a missão recebida do Pai seja levada a termo.
Marcos 8,27-33 - "Naquele tempo,
Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de Filipe. No
caminho perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que eu sou?"
Eles responderam: "Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és
Elias; outros, ainda, que és um dos profetas".
Então ele
perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "Tu
és o Messias". Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu
respeito.
Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia
padecer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos
sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente.
Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás!" Tu não pensas como Deus, e sim como os homens".
Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás!" Tu não pensas como Deus, e sim como os homens".
Jesus inicia uma nova fase em sua missão, desta vez uma catequese mais
voltada para os discípulos. Às conversas que se desenrolam nos versículos e nos dão a certeza que sua curiosidade estava centrada em
como ele era visto pelos discípulos e não pelos homens.
O
Messias era o Redentor aguardado pelos judeus, acontece que ele não era
esperado por um grupo coeso, apesar de todos serem judeus eram grupos que
viviam realidades diferentes. Os fariseus assim como os sacerdotes queriam um
Messias que impusesse uma plena execução da Lei, os profetas tinham a visão de
um Deus triunfante que seria ovacionado por todos, e o que dizer dos zelotas,
(um grupo radical e fanático) com certeza queria um messias que destituísse de
imediato o poder romano e de preferência na base da violência.
Pedro tenta
deter Jesus, baseando-se simplesmente em um sentimento puramente humano,
desprezando completamente a missão salvífica do verdadeiro Messias que é
garantir a liberdade para que o povo possa exercer um genuíno exercício da fé,
mesmo que para isso tenha de dar a própria vida.
Quem não está com Deus é
porque está contra ele. A atitude de Jesus em chamar Pedro de satanás não
atesta que ele fosse ou estivesse possuído pelo satanás, mas que aquela forma
abominável de pensar é contraria a vontade do Pai, e não pode encontrar morada
no coração de um seguidor de Jesus.
Para Pedro, Jesus é o Messias, o enviado de Deus, o Ungido, o Salvador,
mas Pedro é incoerente no relacionamento, pois não quer submeter-se a ele e
aceitar os caminhos da salvação.
Assim também acontece conosco: dizemos que Jesus é amor, mas não amamos; que é Deus, mas não o servimos; que é o enviado do Pai, mas não o ouvimos; que é nosso irmão, mas não criamos fraternidade.
CNBB
Assim também acontece conosco: dizemos que Jesus é amor, mas não amamos; que é Deus, mas não o servimos; que é o enviado do Pai, mas não o ouvimos; que é nosso irmão, mas não criamos fraternidade.
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